Chefes Psicopatas – parte 1

Filme Whiplash – Em Busca da Perfeição 

Chegamos em mais um ano, agora 2025. Novos desafios, novas promessas, novos ares, novas conquistas. 

Deixamos para trás todas as angústias e ansiedades de 2024. 

Certo? 

O mundo corporativo vive nova expectativa, depois das festas de final de ano e da famosa festa da empresa regada a muito álcool, o que faz no dia seguinte ocorrerem inúmeras histórias para se contar. 

Agora é voltar ao máximo desempenho para fazer novamente rodar as engrenagens do nosso sistema capitalista, com a famosa meta de maximização de lucros para acúmulo de capitais. 

Junto a isso, geralmente uma figura emblemática, o chefe ou a chefe, bons ou maus, existem entre muitos deles os que se enquadram num padrão de comportamento único, perverso, exigente, ameaçador, repreensivo. 

São os temidos chefes Psicopatas, uma Psicopatologia que se refere a um distúrbio mental grave. A pessoa acometida apresenta comportamentos antissociais e amorais sem demonstração de arrependimento ou remorso, incapacidade para amar e se relacionar com outras pessoas com laços afetivos profundos, egocentrismo extremo e incapacidade de aprender com a experiência. 

Alguém possui algum chefe assim? 

Vamos fazer uma analogia com um personagem forte e marcante, do filme hollywoodiano Whiplash – Em Busca da Perfeição (2015). 

Escrito e dirigido por Damien Chazelle, com grandes atuações de J.K. Simmons e Miles Teller. 

O filme traz a história do personagem Andrew Newman (Miles Teller), um solitário e esforçado baterista de jazz de um conservatório musical, com um sonho de ser o melhor naquilo que faz e tanto ama. Assim, acaba se tornando baterista da banda de estúdio do Conservatório Sheiffer, considerada a melhor escola de música dos EUA. 

Porém para chegar a essa posição de destaque, tem pela frente um reverenciado e impiedoso mestre do jazz Terence Fletcher (JK Simmons). Aí chegamos a comparação com chefes da vida real e os mesmos padrões de comportamento. 

A convivência com o abusivo maestro faz cindir seu Ego, criando uma personalidade fria e obsessiva. É o que muitas vezes ocorrem na vida real na relação patrão/empregado. 

O que vemos no mestre de jazz se assemelha a um padrão de psicopatia que também ocorre com muitos chefes no mundo corporativo. 

Sinais claros de perversidade, humilhações, desafios, terrorismo, violência psicológica, assédio pessoal e moral, personalidade punitiva, endeusamento, exageros nas cobranças e pesadas exigências, repreensivo e calculista, manipulador e controlador ao extremo, muitas das vezes em estado de mania. 

São capazes de provocar nos subordinados muita ansiedade e estados depressivos. 

O filme foi aclamado pela crítica internacional e premiado em diversos festivais de cinema pelo mundo. Elogios para o filme foram tantos como: eletrizante, comovente, espetacular, triunfal, explosivo, extraordinário, inspirador, visceral, perigoso, febril, arrebatador, inebriante, deslumbrante, assombroso, glorioso, petrificante, excitante, louco, incrível, fascinante e ousado. 

Em comparação com a vida real, aqui no Brasil, uma situação exageradamente constrangedora e que foi objeto de denúncia junto ao Ministério do Trabalho na época, foi um caso ocorrido com vendedores/representantes comercial da indústria de bebidas do ramo de cerveja, onde há uma forte competição e assédio. 

Sempre brigando por metas, em determinada empresa, a chefia (traços de psicopatia e perversidade), criou uma espécie de cerimônia punitiva em que consistia que o vendedor que fosse o último colocado nas vendas do mês, fosse colocado dentro de um caixão e assim todos encenavam o seu funeral. 

Esses e outros inúmeros casos semelhantes em várias corporações fazem com que o trabalhador adoeça cada vez mais num mercado de trabalho cada vez mais competitivo e discriminatório, invasivo, perverso e abusivo. 

Essas situações minam a saúde mental e emocional do trabalhador. 

Chefes psicopatas estão soltos em várias companhias, com papéis e atuações pré-definidas por uma hierarquia ainda maior. 

Geralmente são solitários, com uma baixa-tolerância a frustração, incapazes de se relacionar de forma sadia e de igual para igual para com o próximo. Possuem sempre a necessidade de se sobressaírem, da busca incessante de status e idolatria como forma de compensação geralmente de traumas ou outros aspectos negativos de sua vida. 

Esse é um pouco do retrato de uma vida corporativa que adoece o trabalhador a cada dia e cria monstros psicopatas temerosos. 

Assim vamos para novos desafios em 2025. 

E que possamos cuidar da nossa saúde mental e emocional.

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