Ansiedade

Se fôssemos uma máquina, a ansiedade seria o superaquecimento dessa máquina. 

A ansiedade é boa quando controlada e bem dosada, pois nos deixa em alerta, nos motiva e nos previne de qualquer evento estressor do ambiente. Existe, por exemplo, pessoas que trabalham bem sob condições de pressão. 

Porém, a ansiedade recorrente hoje em dia na população, é uma ansiedade patológica, muitas vezes acarretando em TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada, com sintomas de paralização, sensações de sufocamento, taquicardia, sudorese, insônia, preocupação excessiva, falta de concentração e insônia. 

As causas podem ser desde uma convivência em um ambiente estressor de trabalho, assim como estudos, família, cobrança excessiva de si próprio ou do ambiente, pressão por resultados ou metas, ou uma preocupação excessiva quanto ao futuro. 

De acordo com o CID-10 – Classificação Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde (OMS), a Ansiedade está categorizada nos Transtornos mentais e comportamentais, sendo Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o “stress” e transtornos somatoformes, na sua categoria F40 – Transtornos fóbicos-ansiosos e F41 – Outros transtornos ansiosos. A categoria F41.1 é da Ansiedade generalizada, com o TAG – Transtorno de Ansiedade Generalizada. 

No livro Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, do autor Paulo Dalgalarrondo, podemos observar as categorias e definições de ansiedade: 

“Ansiedade Generalizada: caracteriza-se pela presença de sintomas ansiosos excessivos, na maior parte dos dias, por pelo menos seis meses” (Dalgalarrondo, 2008). 

“Crises de pânico: são crises intensas de ansiedade, nas quais ocorre importante descarga do sistema nervoso autônomo. Ocorrem sintomas como: batedeira ou taquicardia, suor frio, tremores, desconforto respiratório ou sensação de asfixia, náuseas, formigamentos em membros ou lábios. Denomina-se o quadro de transtorno de pânico caso as crises sejam recorrentes, com desenvolvimento de medo de ter novas crises, preocupações sobre possíveis implicações da crise (perder o controle, ter um ataque cardíaco ou enlouquecer) e sofrimento subjetivo significativo” (Dalgalarrondo, 2008). 

“Síndrome Mista de Ansiedade e Depressão: quando sintomas depressivos e ansiosos estão presentes, mas nenhuma das duas síndromes (depressiva ou ansiosa) é grave o suficiente para, por si só, constituir um diagnóstico, denomina-se o quadro de síndrome mista de depressão e ansiedade” (Dalgalarrondo, 2008). 

Algumas dicas para lidar com a ansiedade: ter pensamentos positivos, fazer exercícios físicos e caminhadas, praticar algum esporte, tomar sol, hidratar-se e manter uma alimentação equilibrada, passeios, cultura, lazer, praticar Yoga ou meditação, se abster de notícias ruim. 

Antes de procurar se consultar com o médico Psiquiatra para tomar medicações, procure se consultar com o Psicólogo, seja presencialmente ou em atendimento on-line. Ele te orientará sobre o devido tratamento. 

Este é um assunto sempre atual devido as circunstâncias da vida que temos hoje, com total apelo para se obter status e fama, de utilizar e depender constantemente das tecnologias, da falta de cuidados para com a saúde física e mental, excesso de trabalho e preocupação excessiva na vida. 

A ansiedade consiste numa preocupação excessiva quanto ao futuro, já a depressão caracteriza-se como uma preocupação excessiva para com o passado. Ou seja, a ansiedade é excesso de futuro e a depressão é excesso de passado. Assim, ficamos adoecidos em nosso presente devido às preocupações com o futuro e aos traumas do passado. 

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